Mensagem do mentor indiano Shàa (Dez Mandamentos)
Os Dez Mandamentos
Curitiba, 07 de agosto de 2007
Legado de Moisés à humanidade:
- Amar a Deus sobre todas as coisas.
- Não mencionar em vão o nome de Deus.
- Santificar o dia de sábado.
- Honrar pai e mãe.
- Não matar.
- Não cometer adultério.
- Não roubar.
- Não levantar falso testemunho.
- Não desejar a mulher do próximo.
- Não cobiçar as coisas dos outros.
Moisés se retirou por muitos dias e noites até receber, através de sua aguçada mediunidade, os mandamentos de Deus que freariam, de alguma forma, um povo primitivo e insano que vinha perdendo, em consequência de seus atos, a oportunidade de progresso e evolução.
O fato se deu antes que Jesus viesse a Terra.
Antes de Cristo, Deus enviou muitos de seus obreiros a fim de preparar a humanidade ao advento de Jesus sem alterar os fundamentos de suas Leis com cada um deles.
Cada um dos mensageiros de Deus, veio no tempo e lugar adequados ao entendimento do povo ao qual viria falar em Seu Nome.
Jesus é o Obreiro de Deus que atingiu o grau mais alto da perfeição em nosso entendimento, isto não quer dizer que não existam outros obreiros no mesmo grau que Ele.
O Universo e Deus são Maiores do que o nosso entendimento consegue alcançar, mas o objetivo de analisarmos as Leis de Moisés é:
Refletirmos se estas Leis são tão antigas a ponto de serem esquecidas e mal observadas.
São?
Veremos que não.
Com humildade e ciente das verdades, pelos menos algumas, que nos cercam, peço permissão ao Pai para tecer estes comentários:
Amar a Deus sobre todas as coisas.
Quem de vocês se lembra do exato momento em que foram, carnalmente, concebidos?
Quem se lembra das várias etapas sofridas durante a sua gestação no ventre materno?
E, por fim, quem se lembra daquele instante, no qual, veio ao mundo?
Quem?
Amar a Deus sobre todas as coisas é reconhecer N’Ele a criação que é perfeita.
Perfeita na grandiosidade não apenas da reprodução humana, mas em toda a sua Obra.
Desde o menor dos seres que habita a Terra até o maior deles.
Dependemos uns dos outros para que tenhamos equilíbrio.
É assim na natureza e o mesmo acontece com o ser humano.
Amar a Deus sobre todas coisas é sabermos intimamente que somos parte D’Ele e, assim sendo, diante dessa realidade, sabermos que tudo e todos que nos cercam, são, tão igualmente seus filhos, portanto, mais uma das partes D’Ele.
Não podemos ser felizes sozinhos justamente por isto.
Deus é único, mas tudo e todos são Ele.
Não mencionar em vão o Nome de Deus.
O Sagrado não é profano, não é medíocre e nem tampouco se prende a desejos e a vaidades humanas infantis.
Deus quer sim tudo o que seja bom e melhor para cada um de seus filhos mesmo que eles, seus filhos, não o compreendam e aceitem de imediato.
Questionar o Pai a cada pedra no nosso caminho é ausência de fé e sintoma de personalidade frágil e mal orientada.
Antes de mencionarmos Seu Nome, devemos analisar se estamos realmente nos comportando como seus filhos.
Se Ele permite que a dor chegue é porque nos ama de verdade e quem ama aplica a lição necessária ao filho para que ele aprenda e se fortaleça.
Pronunciemos, portanto, Seu Santo Nome, não em vão, mas em agradecimento, em louvor, em reconhecimento ao Seu Amor e ao Seu Poder.
Santificar o dia de sábado.
Foi-se, infelizmente, o tempo em que, as famílias reunidas, frequentavam os templos da religião por eles escolhida.
Nos dias de hoje, a luta pela sobrevivência impede que o individuo pratique e se dedique, ao menos por curto tempo, ao lazer e à religião.
Observado com carinho e devida atenção este mandamento, Deus Pai, através de Moisés, desde aquele tempo, adverte a humanidade quanto à necessidade do momento de integração com o Sagrado.
Não somos somente matéria. Estamos temporariamente nela para que possamos prosseguir em nossa jornada que é eterna.
A vida não começa no berço nem tampouco termina no túmulo, então...
Dedique ao menos uma hora por semana à religião de sua preferência.
Habitue-se a orar e a agradecer.
Perceba Deus em sua vida cotidiana.
Não permita que a matéria sobreponha seu espírito e estarás dentro das Leis do Pai.
Honrar Pai e Mãe
A bondade de Deus é infinita. Não podemos compreende-lo em sua totalidade, pois somos filhos pequenos no inicio do aprendizado.
Aqueles que nos trazem de volta à vida na carne, na maioria das vezes, são nossos velhos conhecidos.
São nossos velhos amigos, inimigos, afetos, desafetos, cobradores, devedores, enfim, não importa o ontem porque hoje são nossos pais biológicos a quem devemos respeito e consideração.
Não fosse este mandamento o caos familiar teria se instalado impedindo que as criaturas se perdoassem e se amassem, se reajustassem.
A não observância desta Lei é que têm levado alguns a praticarem atos bárbaros e primitivos contra seus pais.
O sentido da família está enfraquecido. Não apenas por parte dos filhos, mas por parte dos próprios pais que negligenciam a religião.
Este mandamento foi por muito tempo observado e seguido, mantendo assim a Lei do Pai em harmonia com a necessidade de cada um.
Não matar.
A ninguém, a nenhuma criatura e a nada.
A perfeição da criação de Deus de tudo se encarrega. Assim sendo, ao filho não é permitido destruir ou atentar contra a obra do Pai pelo simples fato que atenta, assim agindo, contra si próprio.
Não cometer adultério.
Segundo o dicionário, adultério significa:
Infidelidade conjugal; falsificação; adulteração; contrafação.
Adulterar: falsificar, deturpar, corromper.
Diante da definição acima, podemos perceber que a palavra adultério não significa apenas infidelidade conjugal. A palavra é mais abrangente e profunda.
Na época de Moisés fez-se necessário o rigor quanto à questão familiar, ou seja, quanto à manutenção da família como núcleo e base sólida para os homens de bem.
Por esta razão é que, até hoje, quando a palavra adultério é pronunciada, a primeira coisa que vem na mente das pessoas é a infidelidade.
O que é na verdade ser infiel?
Seria infiel apenas aquele que mantêm um relacionamento extraconjugal, ou infiel é quem não é leal, honesto, verdadeiro?
Não cometer adultério, portanto, significa muito mais que a pura e simples infidelidade conjugal.
Significa que o homem deve honrar seus compromissos sendo digno, honesto e leal não somente dentro do seu casamento, mas em sua vida. Isto não quer dizer que, adotando um comportamento correto, ele deva ser escravo de um relacionamento que já não corresponde às suas expectativas e, diante de tal questão, se esse mesmo homem, ou mulher, prosseguir ainda, numa relação falsa e contida pelo mandamento, pela sociedade ou, seja lá pelo que for, consequentemente ele estará cometendo uma forma de adultério.
Esta é uma questão de extrema delicadeza que se fossemos falar apenas a respeito dela usaríamos páginas e mais páginas.
Não cometer adultério, portanto, em suma é:
Sermos honestos, leais, verdadeiros, não deturpando nenhuma questão e a nada nem a ninguém tentar corromper.
Não roubar.
Não tomar para si aquilo que não lhe pertence mesmo que seja um pequeno alfinete, pois é nos pequenos delitos que se forma um grande infrator.
O ato de roubar traz consequências graves a quem o pratica. É violação não apenas da Lei humana, mas da Lei Divina e acaba por cair na violação de outras Leis quem a esse tipo de atitude se submete.
Os valores morais andam meio esquecidos pela humanidade preocupada mais em ter que em ser. Cuidado, ser é muitas vezes melhor do que ter, pois é o que garante a nossa vida futura que segue além da sepultura.
Não façamos vistas grossas aos nossos filhos que trazem para casa um objeto estranho, nem pensemos que é inofensivo o desaparecimento de pequena quantia em dinheiro de nossas carteiras sem que o mesmo tenha sido previamente solicitado.
Não apenas o ato é condenável, mas aquele que o alimenta, sendo negligente, pode ser mais culpável futuramente.
Não levantar falso testemunho.
Não se deve acusar ninguém de ter cometido um delito sem que se tenha visto.
Muitas vezes os ouvidos escutam palavras que foram, pelo rolar de línguas vis, distorcidas. Nesse momento nossa alma se envenena e cega. Tomamos por verdade o que não vimos, mas simplesmente ouvimos falar sem atinar ao fato que palavras podem ser distorcidas de acordo com aquele que as ouve sem refletir e de acordo com aquele que as pronuncia em vão sem medir as consequências.
Quando o falso testemunho é levantado contra alguém, na realidade o prejudicado é aquele que o levantou e não o injustamente acusado.
A Lei de Deus não tem pressa, por isso o tempo passa e a justiça sempre chega.
O Mandamento é séria advertência no sentido que todo o cuidado é pouco quando nos sintamos tentados a acusar alguém sem termos sido testemunhas oculares de seu delito.
Na verdade este Mandamento nos protege de nós mesmos.
Não desejar a mulher do próximo.
O desejo não é bem querer. Não vem da alma e sim da matéria que neste sentido é instintiva.
Quando o desejo domina o homem ou a mulher, significa que algo de errado está acontecendo.
O desejo excessivo pode ser um distúrbio físico ou espiritual. Tanto um quanto o outro deve ser tratado para que o individuo não venha a sofrer as consequências de seu desajuste/desequilíbrio.
No tempo de Moisés, pela necessidade de se fortalecer a ordem moral em meio ao povo, este Mandamento era levado a rigor.
Nos dias de hoje o rigor não mais existe, porém, os distúrbios desta ordem ainda são uma realidade que se agrava quando o desejo que se sente tem por alvo a mulher ou o homem que já é comprometido com outra pessoa pelos laços da afetividade, não necessariamente pelo matrimonio, mas todo e qualquer envolvimento emocional que duas pessoas tenham.
O ser racional que já desenvolveu em seu espírito o senso moral e que sabe medir bem as consequências de seus atos, não se deixa envolver pelo desejo carnal, pois tem consciência do mal que pode vir a causar no caso de dar vazão aos seus instintos.
Ocorre o contrário com o ser emocional que apenas começou a vislumbrar o senso moral e que ainda se deixa dominar pelos desejos instintivos. Esse causa graves problemas às famílias e às pessoas porque quer, a todo o custo, satisfazer seu desejo com a pessoa escolhida não se importando com as consequências que virão.
Normalmente depois de satisfeito o seu desejo, ele/a abandona a pessoa pouco tempo depois e procura por outro alguém que desperte seus instintos. E, dessa forma, vai acumulando desafetos, distúrbios, doenças e toda a sorte de sentimentos menos louváveis.
Uma das consequências mais graves desse descontrole instintivo é o crime passional.
Essa é outra questão sobre a qual poderíamos escrever páginas e páginas.
Não cobiçar as coisas dos outros.
A condição de ser abastado financeiramente, de ser de classe média, de ser pobre ou miserável (em termos financeiros), é prova à qual está exposto o espírito.
Não existe injustiça nesta questão porque tudo está dentro da Lei de Deus.
A desigualdade social não é apenas uma questão governamental ou de má distribuição de renda, é necessidade de cada um, espiritualmente falando.
Aquele que acumula riqueza material desprezando seus irmãos, provavelmente será o pobre ou o miserável de amanhã e por ai vai.
A Lei da Reencarnação é justa e absoluta, portanto, cobiçar o que o outro tem é doença, perda de tempo e ociosidade.
Aquele que acumula riqueza com o suor de seu trabalho, dando trabalho a outros e sempre ajudando os mais necessitados é por Deus abençoado e coroado com mais riqueza.
O que acumula riqueza espezinhando o seu semelhante, que age de forma ilícita sempre pensando nas vantagens monetárias, que corrompe, mal trata e é mesquinho, acaba doente, abandonado, jogado no leito tendo por companhia o vil metal que é frio, mudo e cruel.
O que cobiça o que a outro pertence, perde a oportunidade de ser tão ou mais abastado que ele porque está tão preocupado com o outro que esquece de si.
Mais um Mandamento de profunda advertência.
Cada um tem o que necessita para evoluir. Cada um tem o que é melhor para si.
Voltemos ao inicio desta mensagem:
As Leis por Moisés recebidas são ou não válidas até os dias de hoje?
Desde aquele tempo, até nossos dias, o ser humano mudou a ponto de não mais necessitar dessas Leis?
As Leis devem ou não ser observadas, analisadas e respeitadas?
O que mudou no ser humano de lá para cá?
As Leis caducaram? Perderam o valor? Já não mais devem ser aplicadas?
Jesus veio a Terra e não somente reforçou como mostrou de forma prática como cada uma dessas Leis deve ser observada e aplicada por quem realmente deseja ser feliz.
Nos dias atuais, nos quais a tecnologia e o intelecto avançados imperam, são as Leis respeitadas?
O ser humano já não precisa observar as Leis?
Não há voo sem duas asas. Não há plenitude quando ainda existe divisão.
A humanidade ama a Deus como Soberano Senhor e Criador de tudo e de todos e, a Ele rende graças todos os dias?
A humanidade se acautela em não tomar, em vão, o Seu Nome?
A humanidade dedica um dia ou, algumas horas para com Ele entrar em contato mais íntimo? Estende à sua família este hábito?
A humanidade honra (respeita) os seus genitores e deles cuida com o mesmo zelo e amor que recebeu quando, por seu intermédio, voltaram a carne?
A humanidade não mata nem destrói?
A humanidade não mais comete adultério em nenhuma de suas formas?
A humanidade não rouba?
A humanidade não mais levanta falso testemunho contra o seu próximo? Não?
A humanidade não mais deseja a mulher ou o homem que está envolvido emocionalmente com o seu próximo?
A humanidade não mais cobiça o que ao outro pertence?
Desejável seria o mundo se pudéssemos responder negativamente a cada uma das perguntas acima.
Desde os primórdios dos tempos, até os dias atuais, quais foram os avanços morais da humanidade?
Mascarados pela modernidade estão vários deslizes de conduta e, em nome do pretenso avanço, inúmeras famílias são castigadas pela negligencia.
A não observância de Leis tão antigas resulta no caos atual em que a humanidade terrestre vive.
Leis que deveriam ser básicas na cartilha do aprendiz se tornam lições de difícil assimilação.
Quanto avançou a humanidade?
Desenvolveu extremamente uma asa em detrimento da outra e hoje não consegue voar porque a asa do amor, da fraternidade, do respeito, da integridade, da verdade, da propagação da paz, da justiça social e de tantas outras virtudes que a segunda asa necessita para voar não se desenvolveu.
Por isso se arrasta a humanidade que teme e despreza o seu próximo, que não perde uma oportunidade para diminui-lo, que quer sempre ganhar e levar vantagem, que passa horas pensando em como superar o outro, não importando os meios que usará para chegar ao seu fim.
A mente está à disposição dos bens terrenos e, por negligenciar os bens espirituais verdadeiros a humanidade sofre.
Palavras simples, orientações seguras. Por qual razão reluta assim a humanidade em absorver a Vontade e a Lei de Deus?
Talvez por, em sua ignorância, pensar que de apenas hoje e agora se compõe a sua vida.
A todo aquele que observa e pelo menos tenta se integrar na Lei de progresso e evolução deixo minha mensagem e consideração final:
Deus é;
Menciona em vão o Seu Nome quem pensa não o conhecer;
Descansa, descontrai e a Ele dedica um dia ou uma hora de seu tempo aquele que está no caminho do reencontro com o Sagrado em si;
Honra a seus pais aquele que agradece e reconhece a nova oportunidade que Deus lhe deu;
Não mata quem ama a todas as criaturas, pois nelas reconhece parte da grandiosidade da criação de Deus;
Não comete adultério aquele que tem sua consciência tranquila, integrada nas Leis Divinas;
Não rouba quem agradece o que tem e quem trabalha honestamente crente que Deus, em sua bondade infinita, tudo proverá;
Não levanta falso testemunho quem vive e pensa bem, malgrado suas dificuldades;
Não deseja a mulher do próximo aquele que aprendeu a domar seus instintos, valorizando assim mais o bem do espírito do que aquele da matéria que é frágil e efêmero;
Não cobiça os bens dos outros aquele que trabalha e crê em dias melhores, que se alegra com o que tem, que vive em harmonia consigo.
Deus é e sempre será.
Nós somos e sempre seremos.
Abreviemos nossa ascensão auxiliando na Obra de Deus.
Sejamos fiéis escudeiros de suas Leis dentro de nossas possibilidades atuais e, amanhã seremos melhores que hoje até alcançarmos a graça de não mais nos ferirmos com as farpas do mundo.
Sinceramente,
Shàa
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