Conhecer a Umbanda
Conhecer a Umbanda
Seria muito interessante se
todo médium Umbandista, antes de iniciar seu desenvolvimento numa corrente
mediúnica, pudesse ter acesso ao conhecimento teórico sobre o que é a Umbanda e
o que significa ser médium nessa religião.
A falta de informação
dificulta a caminhada do médium.
Normalmente, o que ocorre,
com a maioria dos médiuns Umbandistas, obedece a uma sequencia que, no mais das
vezes, se apresenta da seguinte forma:
1 – A pessoa é apresentada
aos trabalhos de Umbanda convidada por outra pessoa e por alguma razão, aceita
o convite;
2 – O primeiro impacto com a
religião, tanto pode ser negativo, quanto positivo, ou ainda, neutro;
3 – Nos casos positivos e
neutros, é comum que a pessoa continue frequentando o terreiro, seja para se
beneficiar com o passe, seja para consultar Entidades;
4 – A frequência vai
despertando, ou não, nas pessoas, o desejo de fazer parte da corrente ou ainda
promove sensações antes jamais cogitadas pelo consulente. Sensações essas
facilmente “diagnosticadas”, por médiuns mais experientes, como sendo o
despertar mediúnico da pessoa que é, a partir desse momento, convidada a
participar da corrente mediúnica da casa.
Pode ocorrer ainda que a
pessoa seja convidada, ou até mesmo “convocada”, ao trabalho mediúnico de
Umbanda, pelas Entidades Espirituais do terreiro, mas, nos dois casos,
normalmente a pessoa aceita o convite sem saber o que e como é a dinâmica de
uma gira, porém, o pior, é que entra para o trabalho sem noção do que seja a
religião, sua missão e seus propósitos na Terra.
Nesse momento muitos se
desiludem, outros mais se encantam, porém, a disposição para o estudo e a
compreensão a respeito da religião ficam em segundo plano, tornando assim muito
mais difícil o trabalho dos dirigentes e das Entidades que devem instruir o
médium iniciante.
Seria diferente essa
situação se os terreiros, a exemplo de muitos, adotassem antes do inicio de
seus trabalhos, o hábito de instruir, ainda que de forma breve, a assistência
que ali acorre em busca de auxilio.
Ensinar, aliás, é um gesto
caritativo.
Palestras breves bastam para
que as pessoas conheçam, aos poucos, a que se destina a religião que escolheram
e como funciona sua dinâmica e trabalho no astral e na Terra.
Sabemos, porém, que cada
terreiro tem uma missão e adota formas especificas de trabalho, ritual, etc.
Rituais e formas divergem,
mas todo terreiro sério e comprometido com o bem, tem em comum a prática da
caridade, a crença em Deus, em Jesus e na espiritualidade.
A diferença de rito não pode
ser empecilho à informação
Dentro de cada crença
particular está inserida uma parcela do todo e da verdade, por isso acredito
que todos podem compartilhar conhecimento sem medo porque ninguém é dono da
verdade absoluta.
Diante de tal postura, creio
eu, tudo seria mais fácil e os julgamentos ficariam por conta do entendimento
de cada um.
Anna Pon
Maio de 2012
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