Pomba Gira do Oriente fala sobre Exu e Pomba Gira Mirim
Olá amigos leitores!
É com muita satisfação que apresento mais um trabalho de psicografia. Dessa vez, a grande amiga e guardiã, Pomba Gira do Oriente, nos trouxe algumas palavras de esclarecimento.
Espero que suas palavras inspirem reflexão.
Anna Pon
Pomba Gira do Oriente fala sobre Exu e Pomba Gira Mirim
Entidades polêmicas de Umbanda, Exu e Pomba Gira sempre geram comentários sem fundamento. Há muito preconceito no que se refere ao trabalho dessas entidades mesmo no meio "Umbandista".
Se com Exu e Pomba Gira é assim, imaginem com relação a Exu e Pomba Gira Mirim, nesse quesito o que encontramos são explicações sem nexo, sem base sólida e sem fundamento algum.
O imaginário do ser humano por vezes chega a ser fértil demais e por falta de maiores estudos e observações, lançam mão de teorias embasadas em achismos que complicam o que deveria ser simples e aceito a partir da palavra dos experientes Exus e Pombas Giras que podem, em momento oportuno, revelar o campo de ação dos Mirins.
Por que Exu e Pomba Gira se valem do trabalho dos "mirins", que seriam seres viventes em outra dimensão, outra realidade, se convencionou nomeá-los de mirins, quando, na verdade, nada se sabe sobre sua origem e qual seria a forma mais adequada de se dirigir aos mesmos.
O que nos confunde, e muito, é a importação de culturas, é a mistura de crenças.
O anunciador da Umbanda em terras brasileiras, o Caboclo das 7 Encruzilhadas, nos deixou o legado africano do culto aos Orixás a partir de suas virtudes e das Leis de Deus que regem a humanidade.
Assim como existem pares vibratórios para cada Orixá, Exu e Pomba Gira vem juntos representar uma das Leis Divinas e são Orixás tendo, nas entidades que incorporam, seus representantes assim como todos os outros Orixás, porém, Exu e Pomba Gira Mirim ainda estão sob o véu do mistério, do não revelado talvez porque não estejamos prontos e aptos a compreende-los.
Se são Orixás que irradiam e vibram alguma virtude porque então seus representantes incorporantes são de outra realidade que não a nossa humana? Nesse caso não existe o Orixá irradiando, vibrando, apenas a colaboração de uma outra dimensão interagindo com a nossa e na qual o comando está com Exu e Pomba Gira, portanto, não há muito o que especular e sim compreender que os "mirins" estão sob custódia desses Orixás e a eles respondem dentro da Lei Universal e de Umbanda, mais que isso, creio eu, caímos nas malhas inconvenientes dos achismos que nada acrescentam.
Vejamos um pouco sobre o Orixá Exu para que nos situemos melhor dentro desse assunto:
Existe sim a possibilidade de cultuar o “Orixá Exu” na Umbanda.
Para tanto, é importante desenvolver uma concepção Umbandista de quem é o Orixá Exu, assim como os outros Orixás são cultuados em outras religiões, na Umbanda nós temos a nossa maneira de cultuá-los, existe uma forma Umbandista de relacionar-se com Oxalá, Oxum, Xangô, Oxóssi, Obaluayê, Nanã, Oxumaré, Obá, que é diferente da maneira Candomblecista, diferente do Culto de Nação.
Da mesma forma com relação ao Orixá Exu, é importante desenvolver toda uma concepção, um pensamento acerca de quem é “Exu”, o “Orixá Exu” e que esse pensamento seja Umbandista.
Quem é o Orixá Exu?
“Exu”, enquanto Orixá na Umbanda, não perde suas qualidades, a questão é: nós devemos entender compreender e explicar Exu não apenas por mitologia porque essa é uma forma Candomblecista, do Culto de Nação explicar, precisamos entender: Qual é o mistério de Exu? Quais são as suas qualidades? Onde ele se insere na gênese? Como identificar a presença desse Orixá na minha vida? Como ele pode me auxiliar? Como eu me relaciono com ele independente da entidade Exu que trabalha comigo?
Se eu trabalho com Seu Tranca Ruas, Seu Tiriri, Seu Marabô, Seu Capa Preta, Seu Sete Encruzilhadas, com Exu da Meia Noite, eles trazem essa força do Orixá Exu, mas, existe um contato, uma relação que se pode estabelecer de uma forma direta entre você e o Orixá Exu e a primeira coisa e mais importante é: você conseguir entender “quem é o Orixá Exu”, “onde ele atua, que campo”, “quem é o Orixá Exu na criação, na origem das coisas, na gênese”, começamos com um olhar para o Orixá Exu na “Gênese Divina de Umbanda Sagrada”, ou seja, na criação, na origem: quem ele é?
Existe uma sequência lógica na gênese em que identificamos, no
início dos tempos, quando nada existia, a única coisa que era real e presente é Deus.
O “vazio” é considerado o primeiro estado da criação, Deus tem a intenção de realizar a sua criação e o primeiro estado que surge no exterior dele é o “vazio”, este é o estado de “Exu”, pertence a “Exu”, ao “Orixá Exu” o “vazio”.
O nome “Exu” em algumas traduções é lido como a palavra “esfera” e esse “vazio” é aquilo que envolve o exterior da criação, primeiro surge o “vazio” e esse “vazio”, por dentro, é preenchido com o “espaço infinito” que pertence a “Oxalá”.
O primeiro estado da criação que é o “vazio” pertence a “Exu”, esse “vazio” é preenchido, ele se torna pleno por meio do “espaço infinito”, essa é a condição para que surja a criação. Primeiro o “vazio” e depois o “infinito”, a “plenitude”, é uma dualidade, uma relação dual entre Oxalá que é o espaço infinito e o vazio de Exu, que recebeu o espaço.
Exu é guardião dos exteriores, por isso também é assentado e firmado do lado de fora, do lado exterior, ele guarda a criação do lado externo, ele é anterior a tudo e a todos, essa é a presença, o papel do “Orixá Exu” na Gênese, ele é o “Senhor do vazio”.
Entendemos que Exu é anterior a Oxalá, Exu é anterior a todos os outros Orixás. A partir do momento que existe um espaço infinito, então as coisas serão criadas.
A partir do espaço infinito, vão sendo assentados todos os outros Orixás, todas as outras divindades e então começa a criação dos mundos. Essa é uma visão, um olhar sobre a Gênese Umbandista, sob esse olhar temos Exu enquanto a divindade do vazio e ele é também a vitalidade, o vigor.
É ele quem vitaliza os sete sentidos da vida, o “Orixá Exu” é a própria vitalidade da criação, o vigor da criação, nós temos um olhar para ele enquanto o “vazio”, o olhar da “gênese” e o olhar do “mistério” vitalidade em Exu, se nós conseguimos imaginar Exu, a divindade Exu, olhar para ele e entendê-lo como o a Vitalidade, isso traz uma nova interpretação, uma nova forma de ver, enxergar e compreender o “Orixá Exu”.
Ele é a divindade que dá toda vitalidade para a criação, é ele quem nos vitaliza, quem nos dá força, quem nos dá vigor. E ao mesmo tempo ele faz par com “Pomba gira”, ela é o estímulo e o desejo, ela é a força.
Ele é o vitalizador, a divindade vitalizadora da Fé, do Amor, do Conhecimento, da Justiça, da Lei, da Evolução e da Geração.
A afirmação que “Exu rege o vazio”, que “ele envolve toda a criação”, que “ele é o Guardião do lado externo da criação”, isso nos faz entender que Exu está em todos os lugares. Exu é “Senhor da Encruzilhada” porque ele está ali onde os caminhos se cruzam, onde as realidades se cruzam e ao mesmo tempo ele está em todos os lugares, não há um lugar onde não tenha Exu.
Podemos considerar a “encruzilhada” como um ponto de força de Exu porque ela simboliza os momentos da vida onde os caminhos se cruzam - a “encruzilhada” simboliza o encontro de duas realidades, a “encruzilhada” simboliza a descida vertical que cruza com uma realidade horizontal, ali está o Orixá Exu, mas, ao mesmo tempo ele está em todos os lugares.
Exu é vazio e Oxalá é plenitude, os Orixás formam outros tipos de pares e não apenas aqueles pares que um com o outro formam um casal, há outros tipos de polaridades.
Exu tem uma atuação chamada de tripolar, ele atua de forma positiva, de forma negativa e de forma neutra por isso ele é tripolar, ele é dual, ele atua a partir do aspecto universal e do aspecto cósmico, ou seja, junto e em parceria com os Orixás universais e com os Orixás Cósmicos.
Nas lendas, nos mitos, Exu mexe com sua emoção, mexe com seu brio, mexe com seu ego, essa é também uma relação entre Oxalá e Exu - que aqui pra nós será uma relação entre direita e esquerda: direita é a razão, esquerda é a emoção.
Exu é o “Senhor da esquerda” porque ele mexe com as nossas emoções.
Cada um de nós é um universo, cada um de nós é o “micro” que repete o que existe no “macro”. No macro temos: uma coroa Planetária onde está Deus – na coroa Planetária está Deus e estão os Orixás, acima de mim eu tenho Deus e tenho a minha coroa na qual existem sete irradiações, a partir da minha coroa eu tenho sete chakras, cada um desses chakras simboliza uma das sete forças da criação, em mim estão presentes todos os Orixás.
Eu sou um “mini universo”, meu corpo é a casa e a morada do meu espírito, da minha alma, que do lado de dentro é infinito, nós somos infinitos para dentro assim como a criação é infinita para fora. Do lado de fora quem guarda é Exu, o lado interno, a guardiã é Pomba-gira, no meu ser eu estou ligado e conectado a todos os Orixás, eu tenho uma coroa, eu tenho os chakras que são os pontos de força em mim.
Tudo isso se repete em nós, nós somos uma repetição daquilo que existe na criação, Exu é guardião da criação, guardião dos mundos, Exu é guardião do meu mundo, do meu universo, do meu trabalho, da minha casa, do meu corpo.
Temos Exu ligado à todos os Orixás.
Este é apenas um olhar pra gente começar a entender um pouco sobre o que é o “Orixá Exu”
Anna Pon
Texto baseado no curso de Teologia de Umbanda Sagrada – Desenvolvido por Rubens Saraceni – Ministrado por Alexandre Cumino -
E foi pensando sobre essas questões que uma Pomba Gira se apresenta, através do meu campo mediúnico, a fim de falar um pouco conosco sobre o "mistério" dos mirins:
Ainda é muito cedo para que compreendam esses seres encantadores.
Eles nos ajudam muito no extenso trabalho que realizamos na Terra (planeta) e fora dela.
Sou Pomba Gira, grau conquistado dentro da Lei de Umbanda a custa de muito trabalho e disciplina e digo com segurança que a maioria dos humanos ainda não consegue "enxergar" o que não seja devidamente reconhecido pelas suas humanas faculdades. Esse é o caso.
É na simplicidade que a Umbanda está pautada e toda vez que buscam novas realidades, sofisticando informações, mais distante da verdade vocês ficam porque, a verdade, é simples, objetiva, facilmente comprovada e assimilada não necessitando de métodos e palavras rebuscadas para que se revele e por fim seja aceita.
Não há nada que não se revele em momento oportuno, nada fica em segredo se a hora de se revelar for chegada e, por isso, pouco a pouco, trazemos essas informações a fim de que sejam úteis e com sabedoria sejam aplicadas em suas vidas e trabalhos mediúnicos.
Nossos amigos, que em algum momento foram denominados mirins porque à vidência de alguns médiuns se apresentam diminutos, em pequenas formas, são valiosos colaboradores, são valentes, porém não é a valentia humana, é realidade natural de sua constituição física totalmente diferente da humana.
Facilmente circulam de uma realidade para outra, simulam formas para adequarem-se ao meio onde estão como fazem alguns animais na terra para confundir seu predador. Por essa razão são de extrema importância na realização de alguns trabalhos aos quais nos dedicamos.
Entre eles não existe o bem e o mal, não há masculino ou feminino e só manipulam energias de oferendas quando a eles pedimos que assim façam, porém, sempre sob o nosso comando e supervisão porque são seres extremamente frágeis à realidade humana e seus hábitos alimentares.
Quanto à questão das oferendas, o que temos a dizer é que sim, são válidas, desde que haja bom senso e responsabilidade, mesmo porque a Umbanda se prepara para evoluir e tem evoluído malgrado a resistência de alguns que um dia se renderão ao novos tempos e às novas formas de rito e culto, isso é fato e a todos alcançará.
A melhor oferenda, queridos filhos de fé, é aquela que se consagra e compartilha, é assim que se alcança o Axé, a benção, a força de renovação, pois de nada vale jogar fora o alimento muitas vezes conseguido às custas de muito trabalho e sacrifício. Não é isso que garante o sucesso de uma oferenda e sim a intenção, a pureza de coração e a fé, portanto, sejam singelos nessas oferendas e respeitem o alimento que a mãe Terra e alguns animais lhes fornecem compartilhando com respeito e harmonia dentro de seus lares e casas de fé.
Nossos amigos não apreciam alimentos humanos nem tampouco cigarrilhas custosas e brilhantes, repito, sob nosso comando, manipulam algumas energias quando assim lhes solicitamos, porém, é com pesar que digo que a maioria dessas oferendas que têm sido destinadas a eles são meros desperdícios de forças e materiais porque onde não há o bem intencionado, logo vem aquele que tudo desfrutará para o mal, ou seja, muita cautela ao oferendar. Tenha sempre em mente que receberá em dobro o que desejar e que nem sempre aquele a quem foi destinada a oferenda a vem manipular em seu favor, principalmente se houver excessos que comprometam a saúde de suas finanças, muita cautela, bom senso.
Espíritos evoluídos e trabalhadores no bem maior jamais comprometerão seus médiuns e simpatizantes receitando oferendas mirabolantes e de alto custo, jamais, nem tampouco indicarão receitas de acesso difícil aos filhos de fé.
Pensem sempre que tudo se alcança dentro de seu merecimento e necessidade, quando vocês se esforçam para conquistar seus sonhos e trabalham com afinco para os alcançar é que mãos invisíveis são estendidas até vocês sem necessidade de oferendas.
Oferende quando seu coração pedir e de forma simples, oferende junto a seus irmãos de fé e caminhada, junto ao sacerdote da casa que frequenta quando ele indicar, porém, observe sempre a simplicidade e a fé que anima a casa e a todos, isso sim garante sucesso, progresso e evolução.
Nossos amigos são seres tão especiais quanto o são os humanos, criados pelo mesmo Deus no qual cremos, estão à disposição da humanidade e não se atrelam a grupo algum, trabalham em prol da coletividade e onde houver necessidade de sua intervenção.
Alguns médiuns acreditam que os "mirins" são espíritos desencarnados de garotos(as) de "rua" e eu lhes digo: Não existe quem seja de rua, mas sim seres à mercê de seu meio ou que estejam recolhendo sua semeadura. Não que tal estado seja punição, nem tampouco deve o ser, nessas condições, se deixar levar pela situação, não. Na verdade é justamente uma prova para o espirito e não se sujeita, esse teste de vida, à presente encarnação, mas sim ao conjunto da "obra" do ser como espirito imortal que é e que atravessa, pelo tempo, uma série de encarnações com vistas à evolução.
Crianças que desencarnam na situação de rua, ou indigência, são recolhidos, assistidos e esclarecidos em colônias espirituais especializadas e definitivamente não são os "mirins".
Essas crianças e jovens não são crianças e jovens, são espíritos imortais que em determinada encarnação, morrem nessas condições de desfavorecimento financeiro e social, repito, como uma das tantas provas às quais todos os espíritos estão sujeitos.
Tais espíritos podem se engajar, caso assim optem, aos trabalhos de Umbanda e, sendo devidamente preparados, normalmente escolhem falanges como as dos marinheiros, malandros, ciganos, mas nunca mirins porque mirins não são humanos trabalhando na Umbanda, se preferirem chama-los de encantados, que seja, mas, ainda assim, falta-nos recursos de palavreado para defini-los, mesmo porque a nós foi concedido acesso restrito aos seus reinos, constituição, etc.
Temos apenas com esses amigos uma relação de cooperação, não é troca, é colaboração com vistas ao bem da humanidade e universal. Vai além do mero "toma lá dá cá" dos humanos, não é barganha é soma de forças é trabalho para o bem maior sempre pensando na coletividade seja humana ou não.
Quando os "mirins" incorporam nos médiuns, estão sempre sob o comando de Exu ou Pomba Gira, costumam deixar nos médiuns uma sensação "estranha" indefinível, isso justamente porque não são humanos, têm outra constituição e suas sensações são muito diferentes das sensações humanas. Quando solicitam cigarros, bebidas, frutas, doces, não é para sua satisfação ou para despertar sensações e sim para manipular em beneficio do médium e do ambiente no qual foram chamados à atuar e usam tais materiais sob nossa orientação, do contrário não saberiam o que fazer com aquilo tudo, ou seja, junto aos nossos amigos sempre está um de nós.
A essa altura alguns perguntarão: " Mas então porque vocês mesmos não fazem o trabalho dos "mirins"?
Respondo: Justamente porque não somos eles, somos espíritos que passaram pela encarnação humana, conhecemos as sensações do fumo, da bebida, do doce, mas, eles não e justamente por isso e por serem extremamente velozes e ágeis na manipulação desses materiais é que nos vem auxiliar nas giras que abrem campo à sua presença. O trabalho que realizam nós não conseguimos realizar, a velocidade que alcançam é impraticável ao ser humano encarnado e desencarnado, as dimensões que conseguem acessar jamais serão alcançadas por humanos e os recintos nos quais conseguem penetrar ao humano o acesso é vetado.
Alguns desses locais são fendas astrais, locais de acesso muito difícil onde atuam alguns "inimigos" da humanidade e do bem, como o conhecemos. Lá eles circulam e já conseguiram desativar vários laboratórios onde seres perversos, por exemplo, armazenavam cópias de seres humanos com finalidades nada boas.
Esses normalmente são locais de densidade impenetrável ao ser humano e discorrer sobre esse assunto seria desvio de nosso tema. O fato é que "mirim" viaja no espaço, no tempo, atravessa portais, dimensões, com extrema velocidade e fluidez e nos traz informações preciosas que muito colaboram com nossos trabalhos. Numa questão de segundos, por exemplo, nos traz informações sobre futuros atentados contra o ser humano, em alguns casos, já conseguimos impedir atentados, de grandes proporções, pelo aviso recebido previamente dos nossos amigos. Esse é apenas um exemplo do trabalho desses preciosos amigos a quem dedicamos o mais profundo respeito e gratidão.
Para nós, Guardiões de Esquerda, e que essa esquerda se entenda como tudo o que envolve emocionalmente o ser humano e ainda todas as questões cotidianas às quais estão expostos, assim como os relacionamentos, interações, etc., entendemos que todo o trabalho ao qual somos solicitados é importante e grandioso demais porque quando atendemos uma pessoa, por intermédio de nossos médiuns, na verdade atendemos a muitos outros seres a ela ligados, ou seja, cada pessoa que chega até nós traz consigo uma infinidade de outras que são igualmente atendidas e ai está mais um belo trabalho dos "mirins", enquanto atendemos um, eles se encarregam dos restantes encaminhando-os e por vezes até curando-os de seus inúmeros males porque já aprenderam sobre o que fazer e a reconhecer cada necessidade humana com a grande vantagem de não se envolverem, apenas trabalharem e pronto, o trabalho os faz "felizes" se é que podemos usar essa palavra, porém, de alguma forma expressam bem estar em ação e nós, Exus e Pombas Giras, aprendemos, com o tempo, a entender um pouco suas reações, mas estamos longe de uma compreensão ampla.
Nossa comunicação não é verbal, nos entendemos por ondas, frequências, símbolos desconhecidos pela maioria dos humanos, mas, a nós, foi permitido esse aprendizado a fim de que juntos pudéssemos trabalhar em prol de muitas coletividades.
Vale ressaltar que, como já mencionado, entre nossos amigos não existe masculino e feminino, o que ocorre é que quando estão conosco, as Pombas Giras, assumem certa aparência e gestos femininos, quando estão em trabalho com os Exus, assumem modos, energias similares às masculinas, ou seja, moldam-se ao comandante da tarefa.
É comum, quando incorporados, trazerem à tona tudo o que vai no inconsciente dos médiuns, fazem emergir maneiras, gestos, que se encontram nos escaninhos das almas encarnadas justamente pelo fato de que são muito ágeis, sendo assim, é comum que acessem, ao incorporar, toda a história do médium como espirito e todas as suas encarnações com o objetivo de "zerar" digamos assim, possíveis influencias de vidas passadas que ressoam agora, na atual encarnação do médium aliviando-o assim de memórias pregressas que o impedem de evoluir com maior rapidez, seria como desativar uma lembrança, inconsciente, que atrapalha o progresso evolucionista do médium sem com isso remover essa lembrança que pertence ao espirito que é eterno e que, em tempo oportuno, e pelo seu bem, a ela terá acesso.
A Umbanda é uma religião magica, mas magia não significa excesso porque a maior magia é aquela onde a mente é forte assim como a vontade do praticante.
Toda consequência de um ato de magia recai sobre o mago e repercute pela eternidade, pode ou não ajuda-lo, mas o mago sempre arcará com a responsabilidade do ato que pratica e sobre ele prestará contas. Nessa questão, nossos amigos são exímios desarticuladores de magias, seja de que natureza forem, se assim dermos o comando, eles desativam rapidamente toda e qualquer magia considerada nociva por nós que labutamos pelo progresso e bem da Terra e de seus habitantes, são pouco dados a se mostrarem pela vidência e, caso sejam percebidos, instantaneamente modificam sua aparência assumindo formas assustadoras para que não sejam reconhecidos ou capturados pela mente humana.
Magos negros já tentaram, sem sucesso, captura-los, mas desenvolveram um artificio de copias mal feitas, grosseiras de nossos amigos e as usam em seus infelizes intentos, porém, nunca quebrarão a barreira de proteção de nossos amigos porque as forças de renovação do planeta os protegem por serem seus mais habilidosos colaboradores, além de não possuírem acesso à sua dimensão de origem, portanto, seguiremos juntos nesse trabalho no bem e pelo bem até quando queira o poder de Deus, nosso Pai Criador.
Quanto às palavras que articulam quando incorporados, através de complexo mecanismo de conversão mental é que se comunicam, mas sempre se valem das maneiras de se expressar do médium, por exemplo, caso falem "palavrões" estarão usando os falados pelo médium com mais frequência, revelando assim a real natureza de quem os incorpora.
Essa é uma questão a ser muito bem esclarecida junto aos médiuns incorporantes: cuidado com o que pensa porque nossos amigos, quando incorporados, revelarão seu padrão mental/vibratório pelo seu próprio bem, para que você médium reconheça suas próprias fragilidades e necessidades de mudanças e para que você aprenda a bem viver sua mediunidade com dignidade, amor e segurança.
A qualquer momento podemos voltar ao assunto.
Desejo Luz e progresso a todos,
Pomba Gira do Oriente
psicografia de Anna Pon
26.07.2017
Olá, sou Anna Pon, autora deste blog.
Conheça meu trabalho de psicografia literária e seja sempre bem-vindo!
"Vô Benedito nos Tempos da Escravidão" novo trabalho psicografado por Anna Pon.
Transmitido por Vô Benedito (Espírito)
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"Maria Baiana e a Umbanda"
Uma psicografia de Anna Pon pelo espirito de Maria Baiana
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Publicações pela Editora do Conhecimento
"A História de Pai Inácio" https://bit.ly/3tzR486
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