Ninguém é de ninguém
Ninguém é de ninguém
A compreensão de que não somos donos de nada nem de ninguém evita vários problemas e dores.
O que nos pertence são nossas ações, boas e ruins; nossos pensamentos e como os colocamos em prática no dia a dia.
A ilusão da posse tem derramado muito sangue e lágrimas, além de engrossar as fileiras nos presídios.
A violência é a forma mais cruel de expressar a frustração e a precária educação que vitimiza nosso povo desde o império.
O violento nasce assim?
Sim. Se tomarmos como base a reencarnação, sim, o violento traz consigo a propensão e a reencarnação é oportunidade de cura dessa chaga, mas a maioria não entende, não busca ajuda e pensa que a violência é natural porque o torna "forte" "temido", porém, nunca, jamais, respeitado.
Creio que os primeiros sinais da violência ocorrem já na infância porque o espirito se manifesta pelo corpo físico e com o passar do tempo, a criança expressa as virtudes e as más tendências inerentes à sua personalidade revelando assim aos pais, ou cuidadores, quais medidas/cuidados serão necessários para auxilia-lo a corrigir-se para que bem aproveitado seja seu tempo encarnado.
Infelizmente alguns adultos não entendem ou fingem não entender as necessidades da criança que apresenta traços de crueldade e violência. Não corrigem a tempo, não instruem nem conversam sobre o assunto e assim nasce um ditador, agressor.
A missão dos pais/cuidadores, é dar oportunidade de correção/auxilio a esse espirito confiado a eles como filho. Não é o acaso que nos faz pais e sim a necessidade de resgatarmos dividas, erros cometidos de uns para com os outros salvo raras exceções que são reencontros onde a parceria no núcleo familiar tem vistas a grandes ações que colaboram com o bem comum, por exemplo, famílias de músicos, esportistas que promovem o lazer e bem estar aos que os acompanham. Há ainda famílias de religiosos e outros tantos exemplos.
É até uma questão de caridade corrigir a criança agressiva mesmo porque, talvez, um dia, a vitima seja quem esteja tão próximo que não oferecerá resistência à sua ação.
É uma questão de amor ajudar o violento/agressivo, a tempo, antes que ele cometa grandes atos irreversíveis e perca a oportunidade de reparação concedida pela vida.
Não alimentar o senso de posse é um bom caminho porque muitas mortes hoje ocorrem por conta dessa ilusão alimentada, na maioria das vezes, por pessoas que foram mimadas e tiveram sempre à mão tudo o que queriam.
A grande verdade é que nada além de nossas ações e reações nos pertencem, portanto, compartilhar esse ensinamento, tão verdadeiro, é uma forma de investir em seres humanos melhores, mais dignos da graça da vida.
Anna Pon
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