A conduta nos templos umbandistas
A conduta nos templos umbandistas
por Sandra Alves
O sucesso dos trabalhos efetuados em uma sessão espiritual depende, em grande parte,
da concentração e da postura de médiuns e assistentes presentes.
Os templos umbandistas são locais sagrados, especialmente preparados para atividades
espirituais, e que têm sobre seus espaços uma cúpula espiritual responsável pelas diretrizes
básicas de amparo, orientação e segurança daqueles que, ou buscam ali a solução ou o
abrandamento de seus males, ou dos que emprestam sua estrutura física para servirem de
veículos à prática da caridade.
Apesar disto, alguns participantes julgam que, por tratar-se de culto de invocação, não
se deve dar a devida atenção e respeito aos trabalhos espirituais.
Conversas paralelas, algazarras, exibicionismos, bajulações, fofocas, má índole etc.,
atraem e “alimentam” os kiumbas desqualificados, que, aproveitando-se das vibrações
negativas emanadas por estas pessoas, desarmonizam e quebram a esfera fluídica positiva,
comprometendo assim os trabalhos assistenciais.
Devemos lembrar que o silêncio e a pureza de pensamentos são essenciais ao exercício
da fé.
Infelizmente, alguns assistentes, e mesmo alguns médiuns, dirigirem-se
desrespeitosamente aos espíritos trabalhadores. Debocham de suas características e duvidam
de sua eficiência. Entretanto, quando passam por uma série de sofrimentos físicos e
espirituais, tendo recorrido inclusive a médicos, sem êxito, recorrem àqueles mesmos
espíritos que outrora foram alvos de sua indiferença. Restabelecidos, atribuem sua melhora
ao acaso.
Devem, médiuns e assistentes, observar o silêncio e o pensamento em situações ou
coisas que representem fluídos do bem. Este procedimento tem como consequência à
irmanação energética com os espíritos, decorrendo daí o derramamento sobre o terreiro do
elixir etéreo da paz e da fraternidade.
O que se consegue do mundo astral é, antes de tudo, fruto da bondade e do
merecimento de cada um.
A conduta reta e positiva deve ser a tônica em um templo umbandista, para que os Guias
e Protetores possam instalar no mental e no coração de cada participante sementes de
bondade, amor e proteção.
A homogeneidade de pensamentos é instrumento de poder do ser
humano, rumo a concretização de seus desejos, sendo fundamental que se apresentem
límpidos e sinceros em uma Casa de Umbanda.
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