Pai Sumé O Espirito Guardião do Brasil
Pai Sumé: O Espirito Guardião do Brasil
Por Edmundo Pellizari
Pai Sumé ou Suman é considerado o protetor da terra do Brasil.
Este ensinamento tradicional é
conservado por alguns pajés indígenas e caboclos.
No Brasil existem dois tipos básicos de Pajelança (Xamanismo Brasileiro): a Indígena e a Cabocla.
A Indígena é a tradicional e milenar arte do pajé e não possui elementos “brancos”.
A Cabocla é
derivada da anterior e adotou elementos não indígenas das religiões cristãs e africanas. Ambas
tradições são um tesouro espiritual para todo o brasileiro.
Para o sábio da floresta a Natureza é viva e tem alma.
A Mãe Terra respira, canta e sente dor.
Os bichos tem sua inteligência e parte invisível. Tudo tem uma hierarquia e nada fica solto sem nome
ou lei. Portanto, cada coisa tem o seu lugar e uma ordem.
Montanhas, rios, grutas, florestas e todos
os viventes possuem um guardião. Ele é o responsável pela harmonia local e deve responder ao seu
superior. Desta maneira, cada elemento da Natureza está entrelaçado com o outro.
O guardião da
mata fala com o guardião da terra que fala com o guardião do lugar (país, continente, etc.).
Pai Sumé é o responsável pelo que chamamos de Brasil, que não tem a mesma geografia que nós
“caras pálidas” criamos através de intrigas, guerras e conquistas. Ele zela por estas terras e criaturas
que aqui nascem vivem e morrem.
Quando as coisas ficam muito complicadas cá embaixo, Pai Sumé
se manifesta em carne e osso para por ordem na casa. Creio que ele já deve estar se preparando para
mais uma encarnação!
A tradição conta que muito tempo atrás, quando os brancos não tinham ainda chegado por aqui,
Pai Sumé se manifestou, andou, comeu e ensinou entre os nativos.
Neste tempo, dizem os pajés, os indígenas haviam esquecido as tradições mais antigas e viviam
segundo seus caprichos. Uns brigavam com os outros e cobiçavam as mulheres de seus parentes. Não
conheciam a plantação da mandioca, o segredo das plantas sagradas para falar com os espíritos, a
fabricação das canoas e a linguagem das estrelas.
Os mais velhos não se lembravam de sua origem e
não conseguiam mais contar as histórias de seus ancestrais. A vida estava um caos.
Pai Sumé, chamado também de Tonapa, tomou um corpo de homem muito alvo e apareceu no
mundo.
Quem morava perto do mar viu Sumé chegando pelas ondas... Ele entrou pela aldeia e
começou a ensinar. Ficou um tempo e quando tudo retornou à ordem natural foi embora.
Ele fez isso
em cada aldeia desta terra e foi visto também nos Andes e na Patagônia. Em cada lugar deixou
marcas de sua passagem, como impressões de seus pés, mãos e estranhas inscrições nas pedras dos
montes, praias e itapébas (lajes).
Em Santos (SP), muito antigamente, existia uma fonte chamada São Tomé (Sumé foi sincretizado
com o apóstolo São Tomé) que ficava no cruzamento das avenidas Bernardino de Campos e Floriano
Peixoto de hoje.
Na laje da fonte natural se encontrava uma marca do pé de Pai Sumé.
Depois que o sábio Pai restabeleceu a tradição perdida, ele voltou ao Toryba (Paraíso Celestial)
de onde continua vigiando.
Certos pajés amazônicos contam que ele escondeu alguns segredos no Norte do país. Pai Sumé
teria escrito certos símbolos em pedras e as deixou numa espécie de cova no Acre.
As inscrições
contêm o destino do Brasil e a verdadeira origem dos primeiros habitantes. Alguns pajés conhecem o
caminho da cova e zelam pelo lugar.
Na Pajelança, quando queremos a ajuda de Sumé, cantamos e invocamos seu nome.
Também
jejuamos e usamos a defumação com certas ervas especiais. Nos tempos de hoje, a intervenção de
Pai Sumé é muito importante. Estamos desconectados com a Mãe Terra e com nossas almas.
O país
está entregue a “demônios estrangeiros” e muitos brasileiros envenenam as águas, matas e lugares
onde vivem. Os verdadeiros donos daqui, nossos irmãos indígenas, são dizimados e roubados em nome
da modernidade e do lucro.
Uma das maneiras de pedir a ajuda dele é através do Reiki Sumé, que nasceu sob a bandeira de
sua herança e dentro da Umbanda. Quando nos colocamos como veículos da energia universal, Pai
Sumé nos ajuda a curar e auto curar.
Olá, sou Anna Pon, autora deste blog.
Conheça meu trabalho de psicografia literária e seja sempre bem-vindo!
"Vô Benedito nos Tempos da Escravidão" novo trabalho psicografado por Anna Pon.
Transmitido por Vô Benedito (Espírito)
Já à venda no Clube de Autores e nas melhores livrarias do Brasil
Nas versões impresso e e book acesse o link!
"Maria Baiana e a Umbanda"
Uma psicografia de Anna Pon pelo espirito de Maria Baiana
Disponível nos formatos e book e capa comum, já a venda em
Amazon.com
Publicações pela Editora do Conhecimento
"A História de Pai Inácio" https://bit.ly/3tzR486
"A Cabana de Pai Inácio" https://bit.ly/3nlUKcv
Comentários
Postar um comentário