Iemanjá e Omulu - Orixás da Geração e outras formas de representação (culturas diversas )


Iemanjá e Omulu - Orixás da Geração  e outras formas de representação (culturas diversas )


Yemanjá, Tétis, Hera, Nereidas, Sereias Gregas, Parvati, Aditi, Danu, Moruadh, Mut, Aruru, Namur, Belet Ili, Nanshe, Frigga, Belat, Coatlicue, Yngona, mama Cocha, Moruadh, Mariamma, Marah, Derketo, Mari Ama, Ilmatar, Annawan, Bachue, Tiamat. 

Iemanjá — Divindade de Umbanda, é o Trono Feminino da Geração, irradia geração o tempo todo de forma passiva não forçando ninguém a gerar ou criar, mas sustentando a todos que buscam “dar vida” e criar. 

Fator gerador ou “criacionista”. Elemento água, presente no Mar. Sua cor é o azul-claro. É a senhora da geração da criatividade. Podemos dizer que uma de suas qualidades mais marcante é a de mãe Tétis — Divindade grega, forma com Oceano um casal de Titãs, filhos de Urano e Geia, são as primeiras Divindades Marinhas sendo a maioria dos outros “deuses” e “deusas” do mar seus descendentes. Logo Tétis a titãneida é a primeira das Mães do Mar, das águas primordiais. 

Hera — Divindade grega, Juno romana, esposa mais ciumenta de Zeus, cujo casamento era o mais sagrado, que mostrava a importância da união. Deusa do casamento e do Parto. 

Nereidas — Divindades gregas, as nereidas são as filhas de Nereu com Dóris, a Oceânida. São 50 nereidas, todas Divindades marinhas. Frequentemente aparecem cavalgando no dorso de monstros marinhos. Seus nomes são: Ploto, “a nadadora”; Eucrante, “a que traz a realização”; São “a salvadora”; Anfitrine, esposa de Posseidon e uma das Divindades marinhas mais cultuadas; Eudora, “a dos bons presentes”; Tétis traz qualidades muito parecidas com as de sua Avó, esposa de Oceano também chamada Tétis; Galena, “tempo calmo”; Glauce, “verde-mar”; Cimótoe, “ligeira como a onda”; Espeio, “a que mora em cavernas”; Toe, “a que se move depressa”; Halia, “a que mora no mar”; Passítea; Erato, “a que desperta o desejo” (nome também de uma das musas); Eunice, “a da vitória feliz”; Mélita; Eulimene, “a do bom porto”; Agave, “a nobre”; Doto, “a doadora”; Proto, “a primeira”; Ferusa, “a que traz”; Dinamene; Neseia, “a que mora nas ilhas”; Acteia, “a que mora nas costas”; Protomedeia, “a primeira soberana”; Dóris; Panopeia; Galateia; Hipótoe, “ligeira como uma égua”; Hipônoe, “selvagem como uma égua”; Cimódoce, “a que recolhe as ondas”; Cimatóloge, “a que apazigua as ondas”; Cimo, “a deusa da onda”; Ione, “a deusa da praia”; Halimede, “a deusa marinha do bom conselho”; Glaucônoma, “a que mora no mar verde”; Pontopereia, “a que viaja por mar”; Liágora; Evágora, “a eloquente”; Laomedeia, “soberana do povo”; Polínoe, “a que dá razão”; Autônoe, “a que dá inspiração”; Lisianassa, “a senhora redentora”; Evarne; Psâmate, “a deusa da areia”; Menipe, “a égua corajosa”; Neso, “a deusa da ilha”; Eupompe, “a da boa escolta”; Temisto, parecida com a grande Têmis; Prônoe, “a provida”; e Nemertes, “a veraz”. 

Sereias Gregas — Divindades gregas, aparecem frequentemente como filhas de Aquelóo, “Deus-rio”, filho de Oceano e Tétis. As sereias gregas trazem o dom para a música, no canto e também no manejo da lira e da flauta, o que traz semelhança com as musas gregas. Entre as sereias gregas estão Himeropa, “aquela cuja voz desperta o desejo”; Telxiepeia, “a encantadora”; Agláope, “a da voz gloriosa”; Pisínoe, “a sedutora”; Partênope, “a virginal”; Leucósia, “a deusa branca”; e Ligeia, “a da voz brilhante”. Parvati — Divindade hindu, é a Mãe Divina em todos os aspectos, consorte de Shiva e mãe de Ganesha. Aditi — Divindade hindu, Mãe dos deuses no Rig-veda (1500-1000 a.C.), “sustentáculo das criaturas”, “amplamente expandida”. Mãe do deus sol Mitra e do deus da verdade e ordem universal, Varuna; mãe também de Indra, o Rei dos deuses. 

Danu — Divindade celta “Água do Céu”, a grande Mãe, os descendentes de Dana e seu consorte Bile (ou Beli) eram chamados de “Tuatha Dé Dannan” (os filhos da Deusa Dana). Do seu nome vem a origem do Rio Danúbio, onde primeiro surgiram as raízes da cultura celta. 

Moruadh — Sereia celta, corpo de mulher e rabo de peixe, cabelos verdes, nariz vermelho e olhos de porca. Os pescadores lhes ofereciam conhaque para trazer boa sorte no mar e para que ela não os prejudicasse também. 

Mut — Divindade egípcia, “a mãe” em karnak. 

Aruru — Divindade babilônica, um dos nomes da Grande Deusa Mãe na mitologia babilônica. 

Namur — Divindade-mãe sumeriana, mãe de Enki e Ereshkigal. Deusa dos Mares, que criou o céu e a terra, e gerou várias Divindades quando a terra foi arrebatada ao céu. 

Belet Ili — Divindade sumeriana, “Senhora de todos os deuses”, Grande Deusa Mãe. Consorte de Enki. Divindade do útero e das formas. Ela criou inicialmente sete homens e sete mulheres, que com o tempo se tornaram a civilização conhecida. 

Nanshe — Divindade Mãe sumeriana festejada com procissões de barcos nas quais eram depositadas suas oferendas a serem entregues ao Mar. 

Frigga — Divindade nórdica, Grande mãe da maioria dos deuses, uma das três esposas de Odim, Frigga é o aspecto Mãe enquanto Freyja é o aspecto sensual, donzela. 

Belat — Divindade caldeia, nome da esposa de Bel, é a “Mãe dos Grandes Deuses” e “Senhora da Cidade de Nipur”. 

Coatlicue — Divindade asteca, Mãe de todas as outras Divindades. Usa uma saia de serpentes e é também senhora da vida e da morte. Também adorada como Mãe da Terra. 

Yngona — Divindade dinamarquesa, é a grande Mãe. 

Mama Cocha — Divindade inca que teve seu culto largamente difundido, sendo cultuada não apenas pelos incas, mas por muitas outras tribos e culturas. É a Mãe do Mar e Senhora dos peixes. 

Mariamma — Divindade indiana, Senhora do Mar e de tudo o mais que ele representa e traz de benefícios a nós. 

Marah — Divindade caldeia, Senhora das águas salgadas, Mãe que vem do mar. 

Derketo — Divindade assíria, aparece como sereia, senhora da Lua e da noite, protetora dos animais que habitam o mar. 

Mari Ama — Divindade do mar escandinava. 

Ilmatar — Divindade finlandesa da água, grande mãe criadora que está na origem de tudo. 

Annawan — Divindade indonésia do Mar. 

Bachue — Divindade colombiana dos índios Chibchas, seu nome quer dizer “grandes seios”, junto com seu filho criou a humanidade.  

Trono Feminino da Geração, Iemanjá, Divindade muito adorada e de fácil localização, pois se não aparece relacionada ao mar aparece como a Grande Mãe. Na Umbanda, quase não há sincretismo de Iemanjá, sendo sua imagem como Orixá de Umbanda muito conhecida. Pode ser sincretizada com Nossa Senhora dos Navegantes, aquela que protege os que vão ao mar. 

Trono Masculino da Geração Omolu, Hades, Yama, Anúbis, Arawn, Iwaldi, Tung-Yueh Ta-ti (Tong Yue Dadi), Mictlantecuhtli, Ah puch. 

Omolu — Divindade de Umbanda, é o Trono Masculino da Geração, absorve a geração desequilibrada de forma ativa, paralisando o ser propenso a criar em desequilíbrio; cósmico, pune quem dá mau uso ou se aproveita dessa qualidade divina invertendo seu valor e levando a morte no lugar do nascimento da geração. Fator paralisador, ajuda a cessar ações negativas. Elemento terra que estabiliza, presente nos cemitérios e no mar. Sua cor é o roxo ou as três juntas: branco, vermelho e preto. Orixá Masculino que reina no Cemitério junto com Obaluaê. Senhor da Morte. 

Hades — Divindade grega, Plutão romano, “O Invisível”, filho de Cronos e Reia, Deus dos mortos que morava no mundo subterrâneo casou-se com Perséfone, filha de Deméter. Possui ainda um cão de três cabeças chamado Cérbero, que desempenha a função de guardião do mundo subterrâneo, ficando no portão, evitando que os vivos entrassem e assustando os mortos que chegavam. 

Yama — Divindade hindu masculina da morte, no Ramayana se passa por cachorro salvando Rama da morte. 

Anúbis — Divindade egípcia masculina da Morte, considerado ainda o grande juiz dos mortos. 

Arawn — Divindade Celta da Morte, aparece sempre acompanhado de lobos brancos. 

Iwaldi — Divindade escandinava, “O anão da Morte”, esconde a vida no fundo do Oceano. 

Tung-Yueh Ta-ti (Tong Yue Dadi) — Divindade Chinesa do sagrado monte Tai Shan e dirigente do Mundo Subterrâneo. É ele quem calcula, em um ábaco, o tempo de vida que cada um tem aqui na Terra. Senhor da morte, é responsável pelo desencarne. 

Mictlantecuhtli — Divindade asteca, “Deus da Morte”, Senhor de Mictlán o reino silencioso e escuro dos mortos. 

Ah puch — Divindade maia da morte, senhor do reino dos mortos. 

 Trono Masculino da Geração, Omolu, aparece como uma Divindade pouco compreendida em seu mistério pelo temor que todos têm da morte, por não entenderem ser ela tão natural quanto o nascimento. Na Umbanda, é sincretizado com São Roque ou São Bento. 


Fonte: Deus, Deuses, Divindades e Anjos. Alexandre Cumino. Ed. Madras

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