Mandalas: Círculos sagrados para alcançar o interior
Mandalas: Círculos sagrados para alcançar o interior
Fonte: matéria produzida pela revista Viva Feliz, Editora Europa, de autoria da jornalista Janaína Campoy.
Elas estão presentes em toda parte: em uma flor, no sol, no desenho que se forma com uma pedra atirada na água.
Expressões naturais do universo, as mandalas são ferramentas que ajudam no auto conhecimento.
Símbolos circulares expressos em diversas culturas e religiões em quase toda a História, as mandalas são ricas em significados. Nem sempre fáceis de explicar, elas são utilizadas e criadas de diferentes maneiras.
Para quem não se contenta apenas em admirá-las e sentir a vibração que emanam, elas podem ser traduzidas das mais variadas formas: sob o ponto de vista do budismo tibetano, do psicólogo suíço Carl Gustav Jung, do norte-americano Joseph Campbell (autor do livro "O Poder do Mito" e considerado o maior estudioso de mitologia do mundo) ou sob a ótica espiritualista.
Sempre agradáveis de se ver, elas são caracterizadas por ter a forma de um círculo, que é, inclusive a tradução da palavra mandala em sânscrito, antiga língua indiana.
Dentro dessa circunferência, formas se organizam sempre a partir do centro, mesmo que ele não esteja visível.
Representações Simbólicas, as mandalas são estruturadas da seguinte forma:
Partem de um núcleo central e irradiam ondas, que criam outros campos ao redor", afirma a terapeuta vibracional Maria Aparecida de Oliveira.
"Tudo no universo está organizado assim. Do redondo depende a vida", completa o psicólogo junguiano Janos Andreas Geocze. E se ainda assim a explicação não for satisfatória, não se preocupe.
"Mandalas estão além de conceitos e justamente por isso são representações simbólicas", resume a psicoterapeuta Bel César. Emissoras e receptoras de energia, as mandalas, analisadas de acordo com a linha espiritualista, podem enviar vibrações de cura, facilitar a meditação, acalmar, energizar ou até trazer a prosperidade.
Seguindo esse mesmo sistema, são estudadas as formas, desenhadas ou pintadas, e as cores que, juntas, têm função terapêutica.
"Elas atuam no inconsciente, possibilitando que a pessoa encontre algo que já conhece, como um estado de saúde perfeito, o amor ou a prosperidade", explica Maria Aparecida.
As tonalidades, segundo ela, estariam relacionadas às cores correspondentes aos chackras (centros de energia do corpo, decodificados pelos hindus, que também são representados por mandalas).
É assim, por exemplo, que o azul pintado em uma mandala teria ligação com a comunicação, o vermelho estaria relacionado às coisas materiais e o cor-de-rosa, ao amor espiritualizado.
Já na análise do psicólogo Carl Jung, as mandalas retratam o self, a essência de quem a desenhou. "Isso quer dizer que por mais desestruturada que uma pessoa possa parecer, existe dentro dela um ponto irretocável de harmonia e coerência", enfatiza Janos, que trabalha com mandalas humanas.
"De mãos dadas, em círculo, um grupo de pessoas perde por um momento a sua individualidade e ganha o sentimento do todo. Nessa hora, todo mundo é igual e tem, inclusive, a mesma distância do centro", diz ele.
Visão "Mandálica" do Universo de acordo com Janos, além de retratar a essência das pessoas, esses círculos sagrados trazem uma importante contribuição para a humanidade. "É hora de resgatar a visão 'mandálica' do universo, segundo a qual tudo o que existe está ligado em um grande círculo, cujo centro é a morada da essência, a inteligência superior", afirma.
Budista, Bel Cesar, a mãe de Lama Michel, o jovem monge de 18 anos, que se dedica a espalhar a paz pelo planeta, conta que para o Budismo tibetano o mundo é estruturado na forma de uma mandala e, dentro desse conceito ela seria sinônimo de visão, da forma como se encara a realidade.
"Existe o mandala relativo, que é a visão pessoal das coisas, o seu ponto de vista, e o mandala absoluto, em que tudo está interligado e é impermanente", diz Bel.
Segundo ela, viver no padrão do mandala relativo, como acontece com a maioria das pessoas hoje em dia, que tem uma visão fragmentada sobre a realidade, gera o sofrimento.
"É preciso aproximar os dois mandalas, ou as duas visões, e começar a enxergar que nada existe à toa ou sozinho. Tudo está interligado e ouvir a realidade do outro pode ajudar a entender melhor a vida, diminuindo o sofrimento", ensina.
Outra maneira interessante pela qual a mandala vem ganhando espaço é nas artes plásticas. Quadros ou esculturas, apesar de muito bonitos, para a artista plástica mineira Maria Lúcia de Almeida e Silva, não são apenas objetos de decoração.
"A mandala atua no sentido de concretizar os valores que simboliza", diz ela.
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